Estou de volta com mais conhecimentos!
Segue um pouco de logística, com base nos meus estudos de trabalho de conclusão de curso em Engenharia de Produção.
Tema: A
importância da intermodalidade e seus impactos na Logística como fator de
competitividade na indústria siderúrgica.
De acordo com a Associação Brasileira de
Logística – ASLOG define logística da seguinte forma:
“Logística é uma parte da
cadeia de abastecimento que planeja, implementa e controla com eficácia o fluxo
e a armazenagem dos bens, dos serviços e das informações entre o ponto de
origem e o ponto de consumo destes itens, a fim de satisfazer todas as
exigências dos consumidores em geral.”
A
logística tornou-se um diferencial competitivo das organizações, pela
necessidade cada vez maior de transportar mercadorias. Segundo DIAS (2012), nos
últimos anos, a globalização colocou a logística em um novo patamar. Com esse
grande aumento da circulação de mercadorias, a pressão para reduzir custos e
aumentar vendas, as empresas voltaram os olhos para a importância de
desenvolver uma cadeia de suprimento e transporte eficiente.
Segundo a OMC (Organização Mundial do Comércio), em 60 anos o total de cargas transportadas entre países cresceu
exponencialmente. Considerando em dólares atuais, em 1948 foi de 120 bilhões, e
em 2008 foi de 18 trilhões de dólares.
Nesse
cenário de expansão da logística de transporte, faz com que a organização perceba
a sua importância no processo produtivo, para ser mais competitiva no mercado.
Segundo o SEBRAE (2013)
“Competitividade é a capacidade que uma
empresa tem de formular e programar estratégias concorrentes que lhe permite
uma condição privilegiada perante as demais empresas e uma posição sustentável
no mercado. Caso ela não tenha uma condição mínima de competição com seus
concorrentes, certamente logo deixará de existir.”
A
competitividade e a concorrência entre produtos e mercadorias, sejam de
qualquer tipo, estão tendo grandes alterações, cada vez mais crescentes e cada
vez também mais instáveis.
A
logística está presente no processo de produção desde o recebimento de matéria-
prima, com a movimentação de materiais para o fluxo de produção ocorrer, até a
finalização do produto acabado. Para isso é necessário à utilização de modais
de transportes, onde temos o rodoviário, ferroviário, marítimo, aéreo e
dutoviário.
O
Brasil teve, até o ano de 2010, 1,76 milhões de quilômetros de vias rodoviárias.
Desse total, somente 212.000 quilômetros estavam pavimentadas. As ferrovias
tinham 29.000 quilômetros disponíveis, desse total somente 10% estavam
efetivamente utilizados. Fazendo uma comparação com a Índia, os 200.000
quilômetros de rodovias pavimentadas não competem com 1,5 milhão de quilômetros
em uma área considerada 1/3 da brasileira. O transporte ferroviário tem uma
participação de 60% do total e, em rodovia 25%, que é exatamente o contrário no
Brasil. Esses números são do Instituto de Logística e Supply Chain, e também
com base em dados das agências do governo brasileiro.
Com
esse contexto, precisamos entender a competitividade de cada modal de
transporte, suas características, suas aplicações e utilização para a empresa,
podendo aumentar as opções de distribuição do produto e reduzir custos do
transporte até o destino final, tornando-se mais competitivo.
Nesse cenário de competitividade, custo é a
palavra essencial para ganhar vantagem ao concorrente, de acordo com MARTINS
(2001), o transporte junto com o estoque e a informação forma o tripé de
sustentação das atividades logísticas, e em termos de custos, representa quase
2/3 do total dos gastos das operações logísticas brasileiras.
Com
essa grande pressão do mercado atual, é cada vez maior o foco no trinômio:
PREÇO x QUALIDADE x ATENDIMENTO, a gestão do processo logístico deve ser bem
planejada e gerenciada, para garanti a redução de custos de transporte, de
distribuição, de estoques, e a otimização do tempo de operação, além de reduzir
os erros e as perdas consequentes de um processo falho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário