domingo, 5 de julho de 2015

Liderança – A Inteligência Emocional

   O que é mais importante para a liderança que obtém resultados: QI (quociente de inteligência) ou QE (quociente emocional)? O paradoxo é que ambos importam, mas de formas bem diferentes.

   Nesse texto venho falar da inteligência emocional na liderança, onde atualmente muitos líderes se perdem em suas carreiras profissionais.

   Baseado no livro – “Liderança, a inteligência emocional na formação de um líder de sucesso”, de Daniel Goleman.

Primeiramente venho com o questionamento, o que é inteligência emocional?

   De acordo com Gilberto Vitor, inteligência emocional está relacionada a habilidades tais como motivar a si mesmo e persistir mediante frustrações; controlar impulsos, canalizando emoções para situações apropriadas; praticar gratificação prorrogada; motivar pessoas, ajudando-as a liberarem seus melhores talentos, e conseguir seu engajamento aos objetivos de interesses comuns.

  Dentro desse contexto temos quatro qualidades que os líderes necessitam para desenvolver a inteligência emocional, são elas: autoconsciência, autogestão, empatia e habilidade social. Vamos conhecer cada qualidade dessas abaixo:

Autoconsciência

   É primeiro componente da inteligência emocional, “conhecer-te a ti mesmo” uma frase que defini essa palavra. Autoconsciência significa uma compreensão profunda das próprias emoções, forças, fraquezas, necessidades e impulsos. As pessoas com autoconsciência forte não são nem críticas demais nem irrealisticamente esperançosas, pelo contrário, são honestas consigo e com os outros.
   Pessoas com alto nível de autoconsciência reconhecem como seus sentimentos afetam a elas, as outras pessoas e seu desempenho profissional. A autoconsciência também esta ligada à compreensão que as pessoas têm de seus próprios valores e metas. Alguém muito autoconsciente sabe para onde está indo e por quê.
   As decisões das pessoas autoconscientes se harmonizam com seus valores.  Consequentemente, quase sempre acham seu trabalho estimulante.
   Como se pode reconhecer a autoconsciência? Em primeiro lugar, ela se revela com franqueza e uma capacidade de se autoavaliar realisticamente. As pessoas com autoconsciência elevada são capazes de falar com precisão e abertamente sobre suas emoções e o impacto que exercem em seu trabalho.

Autogestão

   O autocontrole, que é como uma conversa interior continua, é o componente da inteligência emocional que nos liberta de sermos prisioneiros de nossos sentimentos.
   Por que o autocontrole é tão importante para os líderes? Em primeiro lugar, pessoas que estão no controle de seus sentimentos e impulsos, ou seja, pessoas racionais, são capazes de criar um ambiente de confiança e equidade. Insisto na importância do autocontrole, pois não é apenas uma virtude pessoal, mais também uma força organizacional.
   De acordo com Daniel Goleman, “Se você está em busca de líderes, como pode identificar pessoas que são motivadas pelo impulso de realizar em vez de recompensas externas?” O primeiro sinal é uma paixão pelo próprio trabalho, tais pessoas buscam desafios criativos, adoram aprender e se orgulham de um serviço bem feito. Elas também exibem uma energia incansável para fazer melhor as coisas. Pessoas com tal energia muitas vezes parecem inquietas com o status quo. São persistentes com suas questões sobre por que as coisas são feitas de uma maneira em vez de outra.

Empatia

   De todas as dimensões de inteligência emocional, a empatia é a mais facilmente reconhecida. Empatia significa levar em conta ponderadamente os sentimentos dos funcionários, junto com outros fatores, no processo de tomar decisões inteligentes.
   Hoje em dia, a empatia é particularmente importante como um componente da liderança, por ao menos três motivos: o número cada vez maior de equipes, o ritmo veloz da globalização e a necessidade crescente de reter talentos.
   A globalização é outro motivo da importância crescente da empatia para líderes empresariais. O diálogo intercultural pode facilmente levar a erros de comunicação e mal-entendidos. A empatia é um antídoto. As pessoas que a possuem estão sintonizadas com as sutilezas da linguagem corporal. Elas conseguem ouvir a mensagem sob as palavras sendo proferidas.
   A empatia vai muito além de sorrir e ser agradável.

Habilidade Social

   Os dois últimos, empatia e habilidade social, envolvem a capacidade de uma pessoa se relacionar com outras.
   Pessoas socialmente hábeis tendem a ter um amplo círculo de conhecidos e têm um dom para chegar a um denominador comum com pessoas de todos os tipos, um dom para desenvolver afinidades. Isso não significa que tenham contatos sociais constantes. Significa que atuam segundo o pressuposto de que sozinho não se realiza nada importante. Essa é uma característica de pessoas com habilidade social.
   São características de pessoas otimistas e motivadas, que conseguem rever e superar situações de fracassos.

Sugiro a leitura do livro “Liderança, a inteligência emocional na formação de um líder de sucesso”, de Daniel Goleman.

Espero ter ajudado a todos.

Grande Abraço!

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